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Hulk completa três anos de Atlético-MG com muitos gols, taças e carisma

Na véspera de completar terceiro ano no Alvinegro, camisa 7 estreia na temporada 2024 no duelo contra o Democrata GV, na Arena MRV, pelo Campeonato Mineiro

O relógio marcava 18h54 do dia 29 de janeiro, uma sexta-feira, de 2021, quando o Atlético-MG lançou o questionamento nas redes sociais: “Este sócio Galo na Veia tá cada vez mais forte, hein, Massa?”. Era o anúncio de uma nova era no clube. A era Hulk.

Três anos depois, o ciclo se consolidou como vitorioso, e ainda sem fim. O atacante inicia o quarto ano no Atlético com contrato até o fim da temporada (com cláusula de renovação por mais um ano) e o desejo de dirigentes e torcedores para que a despedida ocorra apenas após a aposentadoria.

Neste domingo, véspera de completar três anos de Galo e de iniciar a quarta temporada pelo Alvinegro, Hulk estreia em 2024, no duelo contra o Democrata GV, às 16h, na Arena MRV, pela segunda rodada do Campeonato Mineiro

A história marcante de Hulk no Atlético começou logo no primeiro ano de clube. Superou uma situação desconfortável em início com o então técnico Cuca e virou símbolo de um período de conquistas. Em 2021, ajudou o time a celebrar o Triplete Alvinegro, com a conquista do Mineiro, da Copa do Brasil e do sonho reencontro com o troféu do Brasileirão, 50 anos depois de Dario e companhia.

A busca dessas taças foi impulsionada por 36 gols de Hulk naquele ano, o primeiro de pênalti, contra o Coimbra. Foi artilheiro da Copa do Brasil (8 gols) e do Brasileiro (19). Distribuiu outras 12 assistências. Foram 48 participações diretas em gol em 68 jogos disputados. Uma média de 0,7 participações em gol por jogo. Empilhou feitos.

A impressionante média foi praticamente mantida pelo atacante nas duas temporadas seguintes. Em 2022, o atacante balançou as redes 29 vezes e deu cinco assistências. Foram 34 participações diretas em gol, em 46 partidas disputadas (média de 0,73). Em outubro, ele lesionou e perdeu o restante da temporada.

No ano passado, Hulk marcou 30 gols. Deu 14 assistências. Tudo isso em 59 jogos disputados. Ou seja, 44 participações diretas em gol, média de 0,74 por jogo.

Números que ratificam o papel de protagonista e que ajudam a explicar a idolatria da torcida pelo camisa 7. Sejam nos jogos no Mineirão, na Arena MRV, no interior de Minas ou Brasil afora, Hulk sempre é o centro das atenções no Galo.

Ao todo, em 173 jogos, Hulk balançou as redes 95 vezes. Da próxima vez que marcar, o atacante isolará o Atlético como o clube pelo qual mais vezes fez gols na carreira. Hoje, o Alvinegro está empatado com o Porto.

Com mais três gols, Hulk será o 20º jogador que mais vezes marcou pelo Galo. Atualmente, essa posição é de Paulo Isidoro, que fez 98 gols, em 399 jogos.

Outra marca que Hulk está na caça é a artilharia do Atlético neste século. Diego Tardelli, campeão da Libertadores de 2013, tem 112 gols, ou seja, faltam 18 para superar.

O Galo também está próximo de se tornar o clube que Hulk mais vezes defendeu. O posto, atualmente, pertence ao Porto, onde ele jogou 186 partidas.

Outra marca que Hulk está na caça é a artilharia do Atlético neste século. Diego Tardelli, campeão da Libertadores de 2013, tem 112 gols, ou seja, faltam 18 para superar.

O Galo também está próximo de se tornar o clube que Hulk mais vezes defendeu. O posto, atualmente, pertence ao Porto, onde ele jogou 186 partidas.

Além do Triplete Alvinegro de 2021, Hulk conquistou uma Supercopa do Brasil (2022) e mais dois Mineiros (2022 e 2023).

Neste quarto ano de Atlético, o ídolo da torcida vai em busca de levar o clube ao pentacampeonato mineiro (Hulk será tetra), sequência que o futebol mineiro não vê desde a década de 1980.

Além de mais uma Copa do Brasil e de um Brasileirão, há o sonho de conquistar a América com a Libertadores. O apetite pelas vitórias faz Hulk, muitas vezes, se envolver em polêmicas com arbitragem. No fim do ano passado, revoltado com decisões dos árbitros, desabafou e ameaçou deixar o futebol brasileiro. Depois, de cabeça fria, se explicou e voltou o foco para fazer mais história no Galo.

[Créditos: Por Rodrigo Fonseca — Belo Horizonte; imagem: Bruno Sousa/ Atlético-MG]

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